quinta-feira, 29 de abril de 2010

VOO 1663 TAMBÉM TU JORGE?!...



Jorge Narciso
Esp.MMA

Lisboa



Caro Poeta

Homem "marcado" por fases reflectivas, como há uns dias aqui confessavas.

Não sei se este teu poema é de hoje, de ontem ou de amanhã, porque o que é de facto é dum realismo intemporal.

Tinha acabado de o ler em comentário teu no Post de Parabens à Giselda que aliás apanhei de boleia no meu próprio.

Ora elevado à posição correspondente ao seu enorme peso especifico, não resisto a "debitar" algo mais:

Permite-me que dele respigue:

"... Já a voar pelo ar,
a caminho da Bissau almejada,
vai interiormente sofrendo,
(este não se safa),
e alegrando-se,
(desta vez chegámos a tempo)...
Falta só acrescentar, reforçando o citado realismo, o que acontecia entre nós (Enfermeira / Piloto /Mecanico) nos cerca de 5 minutos de voo seguintes, entre o Hospital Militar e Bissalanca:

No primeiro caso:
Comentários secos, surdos, senão mesmo silencio completo e absoluto.
No segundo caso:
"Palreio" e sorrisos de satisfação tão abertos, quanto o que permitia o dramatismo dos longos "momentos" anteriores.

A Giselda, em nome de todas as outras "Giseldas" merece inteiramente esta tua soberba homenagem que...
em mim fez reavivar "arrepios" antigos.

Jorge Narciso

Voos de Ligação:

Voo 1662 - O Anjo que vinha do Céu - Joaquim Mexia Alves

VB: Tal como disse no voo do Mexia Alves,nós que convivemos o dia/dia com estas ILUSTRES SENHORAS,hoje ditas ao verdadeiro esquecimento(que me perdoe o Gen.Pilav.Taveira Martins),salvaram a vida a muitos camaradas na Guerra do Ultramar.